2 de julho de 2011

X-Men: O Início

Informação técnica no IMDb.

Director: Matthew Vaughn
Escritor: Ashley Miller, Zack Stentz, Jane Goldman, Matthew Vaughn (guião), Sheldon Turner, Bryan Singer (argumento)
Actores: James McAvoy, Michael Fassbender, Kevin Bacon

Era fã dos desenhos animados e dos primeiros dois filmes, já o terceiro é para esquecer e o do Wolverine nem me dei ao trabalho de ver, nunca foi personagem com que engraçasse, e quando tomei conhecimento deste, há umas semanas atrás, a história pareceu-me interessante. O que teria levado o Professor X e o Magneto a desentenderem-se? Mas para ser sincera, e talvez fútil, o verdadeiro motivo para ir ver o filme foi o eye-candy! *is ashamed but regrets nothing!* James McAvoy e Michael Fassbender nunca tinham chamado muito a minha atenção, mas dêem-lhes super-poderes e lá vou eu... :P

Felizmente, o filme tem mais razões para ser visto do que pelo eye-candy. Como disse, a história pareceu-me e é de facto interessante. Somos apresentados a Erik Lehnsherr (Michael Fassbender), Charles Xavier (James McAvoy) e Raven (Jennifer Lawrence, que pelos vistos vai participar na adaptação cinematográfica dos livros Jogos da Fome), quando são ainda crianças e cedo percebemos que o seu passado irá influenciar as acções no futuro. Erik sofre as agruras dos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, Charles tem uma vida priveligiada mas é sensível à natureza de outros, Raven é (provavelmente) abandonada devido à sua aparência. Deste modo, Erik cresce à procura de vingança, Charles cresce para ser um professor brilhante na área da genética (e ter uma frase de engate completamente ridícula xD ) e Raven tenta adaptar-se a uma sociedade em que não pode ser ela própria.

Gostei das questões que o filme coloca, sobretudo numa época em que somos invadidos por livros YA que dizem que ser diferente não é assim tão mau, e que devemos ser nós próprios. Foi engraçado ver como Charles não vai bem nesta onda, apesar de pretender uma convivência saudável entre humanos e mutantes, repreendendo Raven e não entendendo a sua fixação com a imagem - o próprio Hank McCoy (Nicholas Hoult) cai nesta esparrela -, não sendo de admirar que Raven se volte para Erik. Este por sua vez, muito provavelmente devido ao que sofreu e à maneira como cresceu, pois é dado a entender que foi um rato de laboratório para Sebastian Shaw (Kevin Bacon), torna-se no que mais devia odiar e nem o convívio com Charles muda os seus ideais.

É um bom filme, com situações dramáticas, hilariantes e de acção em doses bastante equilibradas; já o CGI deixa, em algumas partes, algo a desejar. Os actores vão muito bem nos seus papéis e saliento a "química", por assim dizer (*wink wink*), entre os protagonistas que têm uma dinâmica própria, para além de terem alguns dos melhores diálogos do filme.

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